terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ORAÇÃO DE SÃO JORGE!


“Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. São Jorge Rogai por Nós.

sábado, 30 de novembro de 2013

CARTA 17 A CEGONHA DO BARALHO CIGANO!



Não pude deixar de compartilhar esse vídeo que retrata a vida e a constituição da família desse pássaro que é lindo e é muito fiel ao seu parceiro. No baralho cigano A Cegonha é a carta de número 17 e é a que fala de mudança de rotina, mudança de local de trabalho ou de lar, notícias e acontecimentos inesperados.Vale a pena ver, é muito lindo!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Viver no CORAÇÃO CARTA 24 DO BARALHO CIGANO!

Imagem retirada da Net.

No Baralho Cigano a Carta que representa o AMOR é a carta 24. E abaixo um texto que vale a pena ler para refletir sobre o amor.

Viver no Coração

Ficar no coração não é fácil. Pois é no coração que entramos em acordo com a experiência que estamos vivendo. Quando o coração está aberto, a experiência é bem recebida. Nós a aceitamos e permitimos que seja integrada com a nossa alma. Quando o coração está fechado, rejeitamos a experiência. Nós nos defendemos contra a decepção ou contra a mágoa e fugimos para a cabeça. 
Quando a experiência passa a ser intelectualizada somos roubados não só do que é inferior, mas também do sublime na vida emocional. Perdemos a capacidade de sentir compaixão por nós mesmos e pelos outros. Perdemos a sensibilidade não somente para a dor e para o sofrimento, mas também para a beleza e para a felicidade.

Quando nosso coração está verdadeiramente aberto, tanto a felicidade quanto a dor são experimentadas sem inventar estórias, sem pintar a realidade de cor de rosa. Elas não significam nada diferente do que realmente são. Sentir dor não significa que somos maus, nem que outros sejam maus, assim como sentir felicidade não quer dizer que somos bons. Não há interpretações, só há disposição e boa vontade para aceitar e receber a experiência lá dentro. No coração aberto, o riso e as lágrimas se mesclam. É um lugar de intensa contradição, um lugar rico, um banquete variado de experiências que não podem ser racionalizadas, domadas, antecipadas, nem entendidas.

O medo e o condicionamento nos encorajam a rejeitar os aspectos da experiência que sejam novos, inesperados ou que não nos pareçam seguros. A alma fica dividida quando uma parte da experiência passa a ser vista como inaceitável. Passamos a ter bom e ruim, inconsciente e consciente, desejado e não desejado. Dessa forma somos capazes de ter uma experiência sem senti-la. Podemos fugir para a cabeça, nos distanciar, nos desconectar emocionalmente. Ainda que este tipo de dissociação seja compreensível quando se trata de uma reação a eventos traumáticos, ele passa a ser disfuncional em resposta aos altos e baixos da vida diária.

Quando só estamos dispostos a aceitar o que nos é familiar ou aquilo que pensamos que queremos, ficamos presos na rotina e nos padrões do nosso passado. Ficamos estagnados emocionalmente e intelectualmente. Ficamos rígidos, ego-centrados e previsíveis. A energia da vida passa a ser investida na manutenção das defesas do ego, garantindo que o status quo permaneça intacto.
Viver no coração significa deixar que tudo entre. Significa estar com a experiência, mesmo que ela seja difícil ou confusa. Para estar no coração, temos que adiar a tomada de decisões com frequência, até que fiquemos completamente familiarizados com o conteúdo total da nossa consciência.

Ficar no coração ajuda-nos a assimilar os caprichos de nossa experiência, ainda que isso leve algum tempo para acontecer. Quando não temos pressa, percebemos que as contradições iniciais acabam se resolvendo sozinhas. Tudo vai ficando mais claro conforme vamos honrando os variados pensamentos e sentimentos da nossa alma. É uma função da nossa inteireza, quando sentida.

Tomar decisões antes de ter passado algum tempo com todos os nossos pensamentos e sentimentos contraditórios, acaba agravando qualquer que seja o conflito que estejamos experimentando em nossa vida externa. Quando sentimos urgência ou pressão para solucionar ou decidir alguma coisa, geralmente isso significa que estamos fugindo para a cabeça, tentando fazer com que “alguma coisa aconteça” que ainda não está pronta para acontecer. E, inevitavelmente, isso conduz a conflitos externos e a decepções. As portas não se abrem, não importa com que frequência ou com que força possamos bater nelas. Como não estamos em harmonia interna, não conseguimos ficar em harmonia com os outros. Como não estamos em nosso próprio “fluxo”, não conseguimos fluir com a vida conforme ela vai se manifestando ao nosso redor.

É preciso ter coragem para estar presente na paisagem emocional interna quando a chuva e a neblina obscurecem a vista. Quando a visibilidade é mínima, tudo o que podemos fazer é colocar um pé na frente do outro. Quando um monte de conflitos e emoções se agitam na alma, tudo o que podemos fazer é trazer gentilmente a consciência para onde estamos. Se nos apressarmos no meio da chuva e da neblina, desviaremos do caminho e cairemos. Um acidente vai nos atrasar muito mais de alcançar nosso objetivo do que o mau tempo e, daí, vamos desejar ter sido mais pacientes.

Ser paciente conosco mesmos e com o nosso próprio processo é o segredo de viver no coração. Podemos estar no coração e não "saber" o resultado de uma situação. Na verdade, a disposição “para estar sem saber” é essencial para estar presente aqui e agora, seja o que for que estivermos experimentando. “Saber” quase sempre diz respeito ao passado. Quando não precisamos mais saber, podemos ficar neste momento.

Paul Ferrini
O Processo de Afinidade e o Caminho do Amor Incondicional e Aceitação.


domingo, 10 de novembro de 2013

AMIGO CARTA 18 DO BARALHO CIGANO

Imagem retirada da net

CÃO-CARTA 18 BARALHO CIGANO

Para falar desta carta escolhi este texto de Leonardo Boff que além da carta 18 percebemos várias outras cartas mas aqui a amizade valorizada e cuidada com amor, uma delícia de texto apreciem.


HÁ DE SE CUIDAR DA AMIZADE E DO AMOR


"A relação mais profunda é a experiência do amor. Ela traz as mais felizes realizações ou as mais dolorosas frustrações. Nada é mais misterioso do que o amor (...)

Todos esses valores, por serem os mais preciosos, são também os mais frágeis, porque mais expostos às contradições da humana existência.”, escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.

Eis o artigo.

A amizade e o amor constituem as relações maiores e mais realizadoras que o ser humano, homem e mulher, pode experimentar e desfrutar. Mesmo o místico mais ardente só consegue uma fusão com a divindade através do caminho do amor. No dizer de São João da Cruz, trata-se da experiência da “a amada (a alma) no Amado transformada”. Há vasta literatura sobre estas duas experiências de base. Aqui, restringimo-nos ao mínimo. A amizade é aquela relação que nasce de uma ignota afinidade, de uma simpatia de todo inexplicável, de uma proximidade afetuosa para com a outra pessoa. Entre os amigos e as amigas se cria como que uma comunidade de destino. A amizade vive do desinteresse, da confiança e da lealdade. A amizade possui raízes tão profundas que, mesmo passados muitos anos, ao reencontrarem-se os amigos e as amigas, os tempos se anulam, e se reatam os laços e até se recordam da última conversa havida há muito tempo. Cuidar da amizade é preocupar-se com a vida, as penas e as alegrias do amigo e da amiga. É oferecer-lhe um ombro quando a vulnerabilidade o visita e o desconsolo lhe oculta às estrelas-guias. São no sofrimento e no fracasso existencial, profissional ou amoroso que se comprovam os verdadeiros amigos e amigas. Eles são como uma torre fortíssima que defende o frágil castelo de nossas vidas peregrinas.

A relação mais profunda é a experiência do amor. Ela traz as mais felizes realizações ou as mais dolorosas frustrações. Nada é mais misterioso do que o amor. Ele vive do encontro entre duas pessoas que um dia cruzaram seus caminhos, se descobriram no olhar e na presença e viram nascer um sentimento de enamoramento, de atração, de vontade de estar junto, até resolverem fundir as vidas, unir os destinos, compartir as fragilidades e as benquerenças da vida. Nada é comparável à felicidade de amar e de ser amado. E nada há de mais desolador, nas palavras do poeta Ferreira Gullar, do que não poder dar amor a quem se ama.

Todos esses valores, por serem os mais preciosos, são também os mais frágeis, porque mais expostos às contradições da humana existência. Cada qual é portador de luz e de sombras, de histórias familiares e pessoais diferentes, cujas raízes alcançam arquétipos ancestrais, marcados por experiências bem-sucedidas ou trágicas que deixaram marcas na memória genética de cada um.

O amor é uma arte combinatória de todos estes fatores, feita com sutileza que demanda capacidade de compreensão, de renúncia, de paciência e de perdão e, ao mesmo tempo, comporta o desfrute comum do encontro amoroso, da intimidade sexual, da entrega confiante de um ao outro. A experiência do amor serviu de base para entendermos a natureza de Deus: Ele é amor essencial e incondicional.

Mas o amor sozinho não basta. Por isso, São Paulo, em seu famoso hino ao amor, elenca os acólitos do amor sem os quais ele não consegue subsistir e irradiar. O amor tem que ser paciente, benigno, não ser ciumento, nem gabar-se, nem ensoberbecer-se, não procurar seus interesses, não se ressentir do mal... O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta... O amor nunca se acaba (1COR 13, 4-7). Cuidar destes acompanhantes do amor é fornecer o húmus necessário para que o amor seja sempre vivo e não morra pela indiferença. O que se opõe ao amor não é o ódio, mas a indiferença.

Quanto mais alguém é capaz de uma entrega total, maior e mais forte é o amor. Tal entrega supõe extrema coragem, uma experiência de morte, pois não retém nada para si e mergulha totalmente no outro. O homem possui especial dificuldade para esta atitude extrema, talvez pela herança de machismo, patriarcalismo e racionalismo de séculos que carrega dentro de si e que lhe limita a capacidade desta confiança extrema.

A mulher é mais radical: vai até o extremo da entrega no amor, sem resto e sem retenção. Por isso seu amor é mais pleno e realizador e, quando se frustra, a vida revela contornos de tragédia e de um vazio abissal.

O segredo maior para cuidar do amor reside no singelo cuidado da ternura. A ternura vive de gentileza, de pequenos gestos que revelam o carinho, de sacramentos tangíveis, como recolher uma concha na praia e levá-la à pessoa amada e dizer-lhe que, naquele momento, pensou carinhosamente nela.

Tais “banalidades” têm um peso maior que a mais preciosa joia. Assim como uma estrela não brilha sem uma atmosfera ao seu redor, da mesma forma, o amor não vive sem uma aura de enternecimento, de afeto e de cuidado.

Amor e cuidado formam um casal inseparável. Se houver um divórcio entre eles, ou um ou outro morre de solidão. O amor e o cuidado constituem uma arte. Tudo o que cuidamos também amamos. E tudo o que amamos também cuidamos.

Tudo o que vive tem que ser alimentado e sustentado. O mesmo vale para o amor e para o cuidado. O amor e o cuidado se alimentam da afetuosa preocupação de um para com o outro. A dor e a alegria de um é a alegria e a dor do outro.

Para fortalecer a fragilidade natural do amor, precisamos de Alguém maior, suave e amoroso, a quem sempre podemos invocar. Daí a importância dos que se amam, de reservarem algum tempo de abertura e de comunhão com esse Maior, cuja natureza é de amor, aquele amor que, segundo Dante Alighieri, da Divina Comédia, “move o céu e as outras estrelas”, e nós acrescentamos: que comove os nossos corações.


terça-feira, 29 de outubro de 2013

CIÚME OU MEDO? O Urso Carta 15

Imagem retirada da net.

CIÚME OU MEDO?

 FANTASIAS NEGATIVAS NO RELACIONAMENTO.

O Urso no baralho cigano também pode expressar uma paixão e um ciúme doentio. Abaixo um texto sobre o assunto. Uma boa reflexão!

O ciúme é uma das emoções mais dolorosas que podemos vivenciar. Ele pode ser obsessivo e implacável. E pode levar a sensação de estar totalmente fora de controle. O medo de perder alguém de quem dependemos pode ser apavorante. As pessoas que são ciumentas estão de fato em guerra com um inimigo imaginário, que pode roubar-lhe o amor. 

No caso extremo, o ciúme é semelhantemente a paranóia. As dicas aparecem em todos os lugares. Cada palavra ou gesto assume um sentido assustador. Quando não está resolvido definitivamente, o ciúme pode estragar um relacionamento. Mesmo que a vítima dos ciúmes não se afaste fisicamente, ele recolhe as emoções. Amor e confiança não podem florescer numa atmosfera de suspeita e ressentimento. 

O ciúme, em geral, pode ter motivos verdadeiros e imaginários. Como respondemos ao ciúme é um assunto muito pessoal, porque envolve os nossos próprios níveis de confiança em nosso valor e capacidade de ser humano. Quando nos sentimos íntegros e valiosos, não somos atormentados por acessos de ciúme e suspeitas. Ser ciumento é sentir-se inseguro, inadequado e sem valor. Mesmo que um pouco de ciúme possa ser normal em um relacionamento, pode sair do controle e se tornar destrutivo quando alimentado por falta de confiança em si mesmo.

 O ciúme pode magoar, além do objeto do nosso sentimento, a nós mesmos, porque corrói nosso sentido de ser. Se você se encontrar batalhando com o ciúme, tente usar esses sentimentos tortuosos para começar a se ajudar.


 Primeiro de tudo: tenha a certeza de que não está exagerando os sentimentos negativos e desvalorizando os positivos. Ao se permitir ser tomado por esses sentimentos, cedendo a eles, você está se fazendo sentir pior do que deveria. Você pode parar este movimento, em direção negativa, ao apontar o verdadeiro problema, a autoestima. O primeiro passo é conter o ciúme. Fale sobre ele. Se ficar se preocupando com ele ou cedendo as suas atitudes suspeitas só vai servir para avivar as fantasias negativas a respeito do seu amante. 

Expressando o ciúme através de suspeitas e acusações, não apenas aumenta o poder que este tem sobre você, como também afasta seu parceiro. Comece a canalizar a energia gasta em preocupações para se sentir melhor com você mesmo. Tente escrever todas as coisas que gosta em você. Confie nessas afirmativas pense nelas e se lembre delas. Pense também o que precisa melhorar em você. 

É útil tentar imaginar o que seu parceiro gostaria em outra pessoa, pois provavelmente serão qualidades que você acha que não tem. Não tente ser como esta outra pessoa, mas deve ter alguns aspectos de sua personalidade que você queira trabalhar e talvez mudar. Explore esses aspectos não por medo e nem para a pessoa com quem você vive, mas pra você mesma. 

Melvyn Kinder e Connell Cowan Doutores em Psicologia, conferencistas e autores de diversos livros. Fonte: - Extraído do livro Maridos e Mulheres

domingo, 27 de outubro de 2013

ALECRIM!!!!


Descobertas novas propriedades medicinais no alecrim




Presente que ganhei de uma cliente e na qual me deu muita alegria, quem me conhece sabe que sou fã dessa planta , sempre quis a cultivar mas nunca vingava, daí um dia numa grata surpresa ganhei já plantada e pegadinha um pé de alecrim que está alegrando demais a minha vida e a minha casa.



Pesquisadores americanos fizeram descobertas de novas propriedades medicinais no alecrim. Passou a ser, também, um grande aliado para a agilidade mental e pode ser usado para combater e tratar a Doença de Alzheimer, forma mais comum de demência, que atinge mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo.
Para testar por si mesmo o resultado deste estudo, experimente esmagar, ou picar, um punhado de folhas de alecrim e cheire profundamente. Em seguida resolva palavras cruzadas. Verá que poderá atingir um tempo recorde.
A descoberta ocorreu depois de um estudo junto a 20 trabalhadores de escritório. Aos voluntários foram dados testes matemáticos de subtração, e tarefas específicas para avaliar a rapidez de processamento mental de novas informações. As avaliações foram repetidas antes e depois de cheirar folhas de alecrim.
Os funcionários com melhor desempenho eram aqueles com maior concentração do composto 1, 8-cineol, abundante no alecrim. Com este resultado os pesquisadores mostraram-se empenhados em desenvolver novos estudos, que acreditam, podem elevar a aromaterapia a outro patamar.
O grande impulso que proporciona à função cerebral só reforça a lista de benefícios do alecrim. Esta erva possui um longo histórico de cura. Popular como ingrediente principal em produtos de higiene pessoal, também pode ser usada para repelir pulgas e piolhos, ou tratar problemas capilares. O alecrim é tão versátil em suas propriedades que funciona como analgésico, adstringente, antidepressivo, antireumático, antisséptico, e antiespasmódico.

Suas folhas são ricas em antioxidantes, que protegem nossas células contra os radicais livres. Estes, os responsáveis pelo surgimento do câncer e de doenças cardíacas, entre outros malefícios à saúde.





O alecrim é cheio de estatísticas positivas em todo o planeta. Nos países onde seu uso é tradicional nas refeições diárias o câncer e as doenças degenerativas têm índices significativamente baixos.
Experimente incorporar esta erva como tempero para garantir o acesso a seus benefícios. E na próxima vez que comprar alecrim, separe um galho, ou dois, e plante num vaso pequeno. Assim, estará mais à mão todas as vezes que precisar de maior clareza mental, de cuidar dos cabelos, ou de aliviar dores, num exemplo. 

Fonte:
http://www.outramedicina.com/1053/descobertas-novas-propriedades-medicinais-no-alecrim


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Secret Garden - Poéme



Há anos atrás eu atendia com massoterapia e uma das preferidas com certeza essa música, nunca cansarei de ouví-la pois traz tranquilidade, calma e nos leva a um mundo só nosso de boas lembranças. Minha alma fica feliz ao ouvir. :)

domingo, 13 de outubro de 2013

CURSO DE ALINHAMENTO DE CHAKRAS!






Curso de alinhamento de chakras com os cristais realizado nos dias 26,27 e 28 de julho deste ano, no sítio Vilela em Igarapé. Fotos tiradas antes do ritual de vivência feito sob o luar a uma temperatura de uns 6 graus, realmente estava muito frio; mesmo estando perto da fogueira que ficou acesa até as 6 da manhã do dia seguinte. Foi uma experiência rica e única, quem participou sabe do que estou falando. Agora estou habilitada a trabalhar também com o alinhamento sempre em busca da cura ajudando àqueles que me procuram, sendo seus problemas de saúde mental, espiritual ou emocional. Mais um curso e um rico aprendizado sobre os cristais e seu uso na energização e equilíbrio dos chakras. Neste curso que esperei há anos para fazê-lo, mas acredito que tudo tem uma hora certa para a realização dos nossos ideais, fiz novas amizades e os encontros com a terapia e seu uso continuam até os dias de hoje. Só tenho a agradecer a Deus, a espiritualidade maior; ao mestre Léo Vilela e a todos os participantes deste curso que foi maravilhoso! Namastê!

domingo, 6 de outubro de 2013

Despertadores!

Na Índia os mestres sempre dizem:

Os problemas são despertadores que tentam acordar as pessoas para a vida.

Aproveite para acordar logo, antes que o próximo despert-a-dor faça mais barulho.
Pense nisso: O que essa dificuldade está querendo mostrar a você

Problemas são avisos que a vida nos envia para corrigir algo que não estamos fazendo bem.
Problemas e doenças são sinais de emergência para que possamos transformar nossas vidas.
Aliás, problemas e doenças guardam muita semelhança entre si.

Infelizmente, a maioria das pessoas, quando fica doente, cai num lamentável estado de prostração ou simplesmente toma remédio para tratar os sintomas em vez de fazer uma pausa para refletir sobre os avisos que essa doença está enviando.
São poucos os que se perguntam: "Por que meu organismo ficou enfraquecido e permitiu que a doença o atacasse?"

Uma doença é sempre um aviso, embora muita gente não preste atenção nele.
Assim como os problemas, os sintomas vão piorando na tentativa de fazer com que você entenda o recado.
No começo pode ser uma leve dor de cabeça um recado para que você pare e analise o que está faltando em sua vida.
Mas você não tem tempo, toma um analgésico e nem percebe direito que a dor está aumentando.

Então a dor piora, mas você vai à acupuntura para ali-viá-la e não presta atenção quando o médico diz que o tratamento é paliativo e que você precisa mudar seu estilo de vida para eliminar as causas da doença.
As doenças são recados que precisamos levar a sério, principalmente as doenças que se repetem.
Dores de cabeça, alergias de pele, má digestão, todos esses distúrbios querem nos mostrar algo.
Saber procurar e achar as causas deles é uma atitude muito sábia.

Nossos inimigos, da mesma forma que os problemas e as doenças, são gritos de alerta para cuidarmos de algo que não está certo em nossa vida.
Quando os ouvimos com atenção, nossos inimigos podem se transformar em maravilhosas alavancas de crescimento pessoal.

Texto: Despertadores
Autor: Roberto Shinyashiki

sábado, 7 de setembro de 2013

3º FÓRUM DE TARÔ DE BELO HORIZONTE



Aconteceu no dia 10 de Agosto de 2013 no Museu Inimá de Paula.
Mentor e facilitador Nei Naiff.

domingo, 1 de setembro de 2013

Há tempos - Legião Urbana (Melhor qualidade do youtube) Clip Original de...



Renato Russo mostra cartas de tarô acompanhando a letra da música,
observem, muito legal!

:)


terça-feira, 16 de julho de 2013

Festa Espanhola Niver de Robson Pinheiro!




 Aniversário de Robson Pinheiro e a festa foi à Espanhola, foi tudo de bom, só tenho a agradecer a acolhida e que para minha amiga Andréa e eu só podemos dizer que foi uma honra.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Mude sua Frequência para Mudar sua Realidade - Christie Marie Sheldon



Há muito tempo eu queria postar algo parecido, mas esse vídeo supera todas as expectativas, vale a pena vê-lo até o fim!
Vale cada palavra!

:)

O PODER DO ANIL!

Anil, uma arma espiritual. -

A aura nada mais é do que um escudo, quando estamos desanimados, com o nosso emocional abalado, nossa aura apresenta falhas que permitem ou facilitam a impregnação de fluidos negativos em nosso corpo.
Por ser uma cor que esta entre o azul e o violeta que são as cores da aura espiritual humana.
O anil fortalece a aura humana ao entrar em contato com o corpo de uma pessoa, pois ele se mistura com a aura.
É justamente esse fortalecimento da aura causada pelo banho de anil que causa o afastamento das más influências da vida da pessoa.

O anil é vendido no mercado de duas formas:
Em Pedra e em liquido.
OBS: ESSE PRODUTO NÃO É PREJUDICIAL PARA A PELE.
Retirado do grupo Crystal Espaço Terapia do facebook.

domingo, 12 de maio de 2013

MÃE!

Mãe

 Mãe não entende se você não come tudo que está no prato.
 Mãe não aceita desculpas do tipo 'Se os outros podem, por que eu não posso?'.
 Mãe responde: 'Os outros não são meus filhos'.
 *****
 Mãe adora ouvir o barulho da fechadura quando o filho chega.
 Mãe tem cheiro de banho, tem cheiro de bolo, tem cheiro de casa limpa.
 ***** 
 Mãe fica assustada quando vê o caso daquela modelo que morreu de anorexia:

'Eu já falei  pra você comer tudo!'
 Mãe fica assustada quando lê notícia de assalto.

 Mãe fica assustada quando lê notícia de  acidente.
 Mãe fica assustada quando lê notícia de briga.
 Mãe fica assustada quando lê notícia.
 Mãe fica assustada.
 *****
 Mãe não está nem aí para o que os outros pensam.
 Mãe foge com o filho  para o Egito, montada num burrico.

 Mãe tem sonho.
 Mãe tem pressentimento.
 Mãe tem sexto sentido – e sétimo, oitavo, nono, décimo.
 Mãe não faz sentido (para quem não é mãe).
 *****
 Mãe chora ao pé da cruz.
 Mãe chora em rebelião.
 Mãe chora se o filho é messias ou bandido.

 Mãe acredita.
 Mãe não pode ser testemunha no tribunal.

 Mãe é café com leite.
 Café com leite, pão com manteiga, biscoito, bolacha de água e sal, banana cozida.
 E ainda faz você levar um pedaço de bolo pra casa.
 *****
 Mãe só tem uma, mas é tudo igual.

 Mãe espera o telefone tocar.
 Mãe espera a campainha tocar.
 Mãe espera  o resultado do vestibular.
 Mãe espera o carteiro.
 Mãe moderna espera e-mail.
 Mas espera.

 Mãe sempre espera.
 *****
 Mãe ama.

 Assim, verbo intransitivo, como queria Mário de Andrade.
 Porque, se é mãe, já se sabe o que ela ama.
 A culpa é da mãe, dizem os freudianos superficiais.
 Os verdadeiros freudianos sabem que, sem mãe, nada feito.
*****
Uma amiga costuma dizer: 'Pai é palhaço, mãe é de aço'.

A frase é interessante, porque o aço é uma liga de ferro e carbono.
Ferro é o símbolo da força; carbono é o elemento presente em todos os organismos vivos.
A mãe constitui a liga entre a fragilidade e a força do indivíduo.

Não há algo mais vulnerável e mais sólido  que a maternidade.
Mãe é de aço.
*****
A esta altura, você deve estar perguntando:

'Mas por que esse cara está falando tanto de mãe?'
A verdade é que eu não sei.
Talvez seja porque a palavra mãe não tenha equivalente.
Já notaram? Mãe só rima com mãe.
  
( sem autoria conhecida )

quarta-feira, 8 de maio de 2013

O VOO DA ÁGUIA!

Imagem retirada da net.


O VOO DA ÁGUIA

Entre as aves, a águia é a que vive mais, cerca de setenta anos. Mas para atingir a essa idade, aos 40 ela deve tomar uma difícil decisão: nascer de novo.
Pois aos 40- anos unhas ficam compridas e flexíveis, dificultando agarrar as presas com as quais se alimenta. O bico, alongado e pontiagudo, se curva. As asas, envelhecidas e pesadas, dobram-se sobre o peito, impedindo-a de empreender voos ágeis e velozes.
Restam à águia duas alternativas: morrer ou passar por uma dura prova, ao longo de 150 dias. Essa prova consiste em voar para o cume de uma montanha e abrigar-se num ninho cravado na pedra. Ali, ela bate o bico contra a pedra até quebrá-lo. Espera, então, crescer o novo bico, para poder arrancar as suas unhas.
Quando as novas unhas despontam, a águia puxa as velhas penas e, após cinco meses, crescidas as novas, ela atira-se novamente a voo, pronta para viver mais trinta anos.
Aprendi que, ao longo da existência, a possibilidade de nossa sobrevida depende, muitas vezes, do seguir o exemplo da águia. Quem se entrega, abatido, ao peso do sofrimento e das dificuldades, tende a abreviar seus dias. Deixa de viver como quem voa e passa a sobreviver como um réptil que rasteja.
Reaprender a voar é ousar recolher-se para começar de novo. Eis a sabedoria de todas as religiões tradicionais ao exigir de seus noviços um tempo de reclusão. O mesmo ocorre em muitas nações indígenas, quando o jovem, para ser considerado adulto, é recolhido a uma cabana isolada, onde o xamã o submete a provas e o introduz a conhecimentos específicos.
Mas é preciso voar até a montanha. De cima, vê-se melhor. Talvez por isso Deus, ao criar o ser humano, tenha colocado a cabeça acima do coração. Ver com as emoções é correr risco de desfigurar os desenhos. Os contornos mostram-se muito mais nítidos quando observados com serenidade.
E saber esperar. Primeiro, ousar perder o que envelheceu: o bico, as unhas, as penas. Despojar-se do que atravanca os nossos passos. Segundo, aguardar pacientemente o tempo da maturação. Enfim, dar o salto pascal, abrir as asas para a vida e, sem medo, empreender a voo rumo a novos horizontes.

(do livro Alfabeto, Frei Betto, Ed. Ática).

domingo, 14 de abril de 2013

NAMORO VIRTUAL OLHA O PERIGO!


O príncipe é um ladrão
Seduzidas por estelionatários, muitas mulheres bem-sucedidas dão dinheiro a "namorados" que conheceram pela internet, até perceberem o golpe
Verônica Dantas | Arte: Edi Edson
veronica.dantas@folhauniversal.com.br
Quando conheceu o americano Andrew pela internet, em junho deste ano, a professora de inglês Maria Cecília achou que sua espera por um novo amor havia terminado. Aos 43 anos, 19 deles dedicados a um casamento que acabou em 2010, ela se sentia pronta para viver aquele romance. “Ele me pegou pelo lado mais fraco”, conta a catarinense. “Dizia acreditar em Deus, ser solitário, sem família, sem amigos, e assim foi ganhando minha confiança.”

Andrew tinha uma história de vida triste, perdeu os pais ainda criança e estava viúvo havia 5 anos. Bem-sucedido profissionalmente, ele agora pensava em passar o resto da vida ao lado de Maria Cecília. O que ela não sabia é que tudo que ele disse e escreveu em quase 2 meses de relacionamento virtual era mentira. As fotos enviadas por e-mail eram roubadas da internet e o nome usado por ele era falso. Só após remessas em dinheiro que totalizaram R$ 20 mil para o suposto Andrew, ela se deu conta de que havia caído num grande golpe – e que o príncipe encantado não existia.


Maria Cecília não é seu nome verdadeiro. Como todas as mulheres com histórias parecidas em várias partes do mundo, ela agora se sente humilhada e tem vergonha de falar sobre o assunto, inclusive para a família. “Eu sou uma pessoa esclarecida, estou na segunda pós-graduação e, mesmo assim, caí na lábia de uma pessoa sem escrúpulos. Isso dói mais que o dinheiro que perdi”, lamenta. 

A catarinense foi mais uma vítima do “romance scam”, termo que é utilizado internacionalmente para identificar um golpe organizado que tem como alvo pessoas cadastradas em sites de relacionamento, emocionalmente vulneráveis e com mais de 40 anos. Em todos os casos, o “scammer” (golpista) usa um perfil falso, computadores públicos e argumentos suficientes para convencer suas vítimas que são europeus ou americanos, viúvos, com filhos e à procura de um relacionamento sério. 





Os nigerianos são hoje apontados como os principais golpistas na maioria das denúncias registradas – constatação feita após o rastreamento dos IPs (identificador de origem na internet) usados na comunicação com as vítimas. A fraude, aliás, é admitida pelo governo daquele país africano de 140 milhões de habitantes. Lá esse estelionato se enquadra no golpe do 419 (o 171 nigeriano), conhecido ainda como fraude da antecipação de pagamentos.

Dados do Internet Crime Complaint Center (IC3) – site criado pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) e pelo National White Collar Crime Center (NW3C) para receber denúncias de crimes cibernéticos nos Estados Unidos – indicam que só no ano passado mais de 5,6 mil americanos caíram na conversa dos golpistas do amor e cada um relatou ter perdido, em média, o equivalente a R$ 18 mil. 

Um estudo da University of Leicester, apresentado na conferência anual da Sociedade Britânica de Psicologia em abril deste ano, estimou em 230 mil o número de vítimas do “romance scam” na Inglaterra desde 2008, quando a fraude começou a ser aplicada no Reino Unido. A estimativa do levantamento é que o golpe tenha causado a todas as vítimas um prejuízo médio anual de cerca de R$ 120 bilhões.

Em julho, o jornal australiano “The Sydney Morning Herald” publicou uma reportagem sobre “romance scam” e divulgou que as perdas financeiras com o golpe na Austrália foram de cerca de R$ 44 milhões só no ano passado, com um prejuízo médio estimado de R$ 40 mil por vítima.

Embora esse tipo de golpe já tenha causado prejuízos financeiros e emocionais também no Brasil, país que atingiu 82,4 milhões de usuários de internet no primeiro trimestre do ano, segundo o Instituto Ibope, ainda não existem dados que indiquem o número de vítimas por aqui. De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Crimes Cibernéticos (IBCC), Wanderson Castilho, não existem números oficiais, principalmente porque as pessoas sentem vergonha de assumir que caíram em um golpe e, quando assumem, não sabem direito a quem recorrer. “Nossa legislação não acompanha a velocidade da internet. A Lei Azeredo ficou em discussão desde 1999”, critica o perito em crimes cibernéticos, referindo-se ao projeto de lei sobre crimes da internet aprovado em maio último após 13 anos de intensas discussões na Câmara dos Deputados. 

Sabe-se que há um número cada vez maior de pessoas que se envolvem com estelionatários do amor graças, principalmente, à iniciativa de pessoas como a blogueira Meg D., que em 2010 criou o http://meg-golpistasvirtuais.blogspot.com.br com o propósito de ensinar vítimas a se livrar dos “scammers”. Colaboradora de sites anti-scam como o http://www.scamalert4u.com (que registra e-mails de fraudadores), em janeiro ela decidiu postar informações sobre os tipos de mensagens usadas por golpistas e como eles costumam agir. “Hoje o foco maior do blog é publicar o endereço de e-mails de golpistas. É a única arma realmente efetiva no combate aos crimes praticados por eles”, diz Meg, cujo blog recebe, em média, 800 acessos por dia.

Outro blog que se empenha em publicar denúncias contra “scammers” é ohttp://forascammer.blospot.com.br, administrado por Vânia L. Desde que o blog foi criado, há cerca de 1 ano, ela já recebeu quase 500 denúncias, uma delas sobre um golpista que tirou R$ 70 mil reais de uma mineira, em um momento em que ela estava emocionalmente fragilizada: havia perdido o pai e a mãe poucos meses antes de começar a conversar com o golpista. 

Nos dois blogs há links para que as vítimas façam denúncias às autoridades competentes, dentro e fora do País, entre elas a Polícia Federal. A Folha Universal procurou a Polícia Federal em busca de informações sobre o assunto, mas a assessoria de imprensa do órgão informou que a apuração de crimes cibernéticos é competência da Polícia Civil. A divisão de comunicação e jornalismo da Polícia Civil do Distrito Federal, por sua vez, informou não dispor de nenhuma autoridade para atender ao pedido de entrevista.

Wanderson Castillho, que também preside a empresa de segurança da informação E-Net Security e já atendeu mais de 30 vítimas do “romance scam” nos últimos 3 anos, conta ter identificado os golpistas em todos os casos para os quais foi contratado. “Mas eu não pude fazer nada porque não sou autoridade. Além disso, eles não acatam decisões que não sejam do país deles.”

Procurada pela reportagem, a Embaixada da Nigéria no Brasil admitiu que o golpe virtual por meio de namoro online é realidade no país, mas não apenas nele. “A insinuação de que a fraude é peculiar apenas na Nigéria ou perpetuada a partir da Nigéria não é senão falácia”, informou, por e-mail, o Ministério de Informação e Educação da embaixada em Brasília (DF). “Embora reconhecendo o fato de que poucos nigerianos podem ter essa forma ilegal de ganhar a vida, deve-se notar que um grande número de nigerianos é igualmente vítima desse crime organizado”, diz em nota oficial.

Ainda de acordo com a embaixada, a Nigéria colabora com a United Nations Office on Drug and Organized Crimes para combater fraudes na internet e mantém, desde 2003, uma comissão de crimes econômicos e financeiros para investigar casos de extorsão na internet, o Economic and Financial Crimes Commission (EFCC). Em julho, o órgão divulgou a foto de Bike John Niye (veja imagem na página 16), um estelionatário de 22 anos condenado a 1 ano de prisão após ter deixado pistas de seu golpe. Usando nome falso, o rapaz convenceu a americana Laura Wallmam, que conheceu num site de namoro, a lhe entregar o equivalente a mais de R$ 100 mil. 

O golpista se apresentou à vítima como um empresário que precisava da “ajuda” dela para comprar bens. Por orientação dele, a americana enviou pelo correio um pacote com um ursinho de pelúcia e um tipo sofisticado de celular. Dentro do ursinho havia dinheiro e uma fotografia da vítima. O pacote, endereçado a Toby Encore (nome falso) no subúrbio de Lagos, capital da Nigéria, tinha um número de telefone, o que acabou levando a polícia nigeriana ao golpista. 

As investigações revelaram que o nigeriano havia recebido várias somas em dinheiro por meio da Western Union, empresa de transferência de valores com 480 mil pontos de atendimento espalhados por mais de 200 países. Para receber o dinheiro, o golpista usava documento falso, que destruía após sacar a quantia enviada. 

Em fevereiro deste ano, o tabloide britânico “Daily Mail” publicou uma história parecida sobre envio de dinheiro. Vicky Fowkes, de 59 anos, também foi enganada por um falso namorado que conheceu pela interntet e entregou a ele suas economias da vida inteira. Um suposto engenheiro civil que dizia se chamar John Hawkins e vivia na Inglaterra estaria na Nigéria a trabalho. Quando disse que retornaria à Inglaterra e poderia encontrá-la, teria sido impedido de sair do país por dever impostos. A quantia que ele pediu à Vicky Fowkes foi o equivalente a mais de R$ 100 mil.

No caso da catarinense Maria Cecília, citada no início desta reportagem, a verdade só veio à tona quando, depois de esperar o suposto Andrew durante horas no Aeroporto de Navegantes (SC), ela recebeu o contato de um homem se dizendo advogado de Andrew e informando que ele não havia embarcado em Johannesburgo, na África do Sul, porque tinha pego, por engano, uma mala com cocaína e, por isso, estava detido na imigração. “Mesmo depois de eu ter enviado quase R$ 20 mil, continuam tentando me convencer de que estão falando a verdade”, revolta-se ela.

Um estudo da University of Exeter School of Psychology, encomendado pelo Escritório de Comércio do Reino Unido, revelou que pessoas que já foram vítimas de golpe estão propensas a cair em um novo, dos mesmos fraudadores. Um truque usado pelos golpistas, diz o estudo, é o contato de um suposto advogado, funcionário do governo ou da polícia do país do golpista oferecendo algum tipo de solidariedade.

A paulistana Ana Cláudia, de 44 anos, não chegou a enviar dinheiro ao “pretendente virtual” que conheceu no Facebook em julho, mas acreditou que estava conversando com um viúvo de Londres que se chamava John Webb e dizia ser engenheiro naval. Acreditou também quando ele disse que viajaria para a Austrália. E teria acreditado mais se a história inventada não fosse tão mirabolante (veja trechos das mensagens enviadas nesta página). 

A designer gráfico Bianca, de 39 anos, também desconfiou da história triste do engenheiro civil com sobrenome brasileiro que morava em Londres e não enviou os US$ 900 (R$ 1,8 mil) que ele queria para uma “emergência”. Mesmo assim, Bianca fez uma denúncia à delegacia de crimes cibernéticos em São Paulo. “A mulher que me atendeu disse que, se fosse eu, não mexeria com o assunto. Fiquei com medo”, diz a moça, que conheceu o golpista no site de namoro EBDA, voltado ao público evangélico. 

A amazonense Renata, 40 anos, também conheceu um golpista em um site evangélico, o Amor em Cristo. Dizendo ser divorciado, sem filhos e interessado em casar, o suposto americano convenceu Renata a enviar dinheiro. “Tinha muitas dúvidas sobre o que ele dizia e, mesmo assim, acreditei”, arrepende-se ela, que tirou tudo o que tinha na poupança (R$ 300) e fez um empréstimo bancário de R$ 1,7 mil, que vai pagar em 24 parcelas.






Ela ‘caça’ golpistas

A tentativa de golpe que um suposto russo tentou aplicar em Márcia, de 50 anos (foto ao lado, escurecida a pedido), a incentivou a virar caçadora de “scammers”. A abordagem foi feita pelo Facebook em fevereiro e a troca de mensagens durou 37 dias. “Na segunda mensagem já comecei a achar muito amor para quem só tinha fotos. Peguei parágrafos e joguei no Google para descobrir de onde tirava tantas palavras apaixonadas.”

A partir do que leu sobre “scammers”, Márcia ficou esperando que ele anunciasse a tal viagem à África. O golpista pediu US$ 2 mil (R$ 4 mil). “Como não enviei, o amor acabou naquele dia mesmo”, diverte-se, dizendo que é muito fácil identificá-los. “São sempre viúvos e com filhos, a esposa morreu de câncer ou acidente, os pais também morreram, geralmente são filhos únicos e não têm amigos.”

Cadastrada no site de relacionamento Par Perfeito, ela costuma rastrear e-mails suspeitos e faz buscas de imagens no Google. Os IP’s, diz ela, são normalmente do Reino Unido, dos EUA e da África.

Fragilidade exposta

O envolvimento amoroso em um momento onde há fragilidade emocional pode propiciar dificuldade de discernir o certo e o errado, o bom e o ruim, o saudável e o patológico. A afirmação é do psiquiatra Luiz Cuschnir, idealizador e coordenador do Gender Group do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo ele, a carência afetiva, quando em uma dimensão maior do que a possibilidade de reflexão, leva a uma cegueira.

“Se há um terreno fértil com essa fragilidade e se superpõem fantasias que fazem parte do mundo interno emocional da pessoa, ela pode perder-se e agir de uma forma sem o controle necessário para não fazer o que não deve de acordo com seus valores e possibilidades”, diz Cuschnir, criador do Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher (Iden), ao comentar sobre o fato de muitas pessoas enviarem dinheiro aos golpistas.

A perda do dinheiro, no entanto, é apenas um detalhe nas histórias das vítimas. No estudo da University of Leicester, apresentado na Conferência Anual da Sociedade Britânica de Psicologia em abril, depressão, culpa, vergonha, constrangimento, raiva e medo foram apontados como os principais efeitos que aparecem depois de um golpe emocional. “A pessoa que foi vítima de um golpe romântico deu tudo de si”, disse ao jornal australiano “The Sydney Morning Herald” o psicólogo forense Donald Thomsom, da Deakin Universtity Australia. 

A experiência traumática, analisa Cuschnir, pode servir de aprendizado. “Dar outros valores à vida amplia os horizontes e indica caminhos novos que podem ser de muita valia para quem sofreu essas perdas”, analisa o psiquiatra. Na opinião de Erica Queiroz, especialista em relacionamentos e autora do livro “O amor está na rede”, a internet ainda é o melhor lugar para se encontrar alguém quando a juventude já ficou para trás. Ter sido vítima de um golpe, segundo ela, não significa que a pessoa tenha de desistir de sua busca pela felicidade. “É só não acreditar que existe príncipe encantado.”

Erica observa que existem golpes em todos os lugares, não só na internet. “O problema é que a vítima, na maioria dos casos, está com baixa autoestima e se apaixona por uma ilusão.” Uma maneira de se proteger, diz, é não se relacionar com estrangeiros. “Se já é difícil checar informações aqui, imagine de fora.”