quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
ORAÇÃO DE SÃO JORGE!
“Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. São Jorge Rogai por Nós.
sábado, 30 de novembro de 2013
CARTA 17 A CEGONHA DO BARALHO CIGANO!
Não pude deixar de compartilhar esse vídeo que retrata a vida e a constituição da família desse pássaro que é lindo e é muito fiel ao seu parceiro. No baralho cigano A Cegonha é a carta de número 17 e é a que fala de mudança de rotina, mudança de local de trabalho ou de lar, notícias e acontecimentos inesperados.Vale a pena ver, é muito lindo!
terça-feira, 19 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Viver no CORAÇÃO CARTA 24 DO BARALHO CIGANO!
Imagem retirada da Net.
No Baralho Cigano a Carta que representa o AMOR é a carta 24. E abaixo um texto que vale a pena ler para refletir sobre o amor.
Viver no Coração
Ficar no coração não é fácil. Pois é
no coração que entramos em acordo com a experiência que estamos vivendo. Quando
o coração está aberto, a experiência é bem recebida. Nós a aceitamos e
permitimos que seja integrada com a nossa alma. Quando o coração está fechado,
rejeitamos a experiência. Nós nos defendemos contra a decepção ou contra a
mágoa e fugimos para a cabeça.
Quando a experiência passa a ser
intelectualizada somos roubados não só do que é inferior, mas também do sublime
na vida emocional. Perdemos a capacidade de sentir compaixão por nós mesmos e
pelos outros. Perdemos a sensibilidade não somente para a dor e para o
sofrimento, mas também para a beleza e para a felicidade.
Quando nosso coração está
verdadeiramente aberto, tanto a felicidade quanto a dor são experimentadas sem
inventar estórias, sem pintar a realidade de cor de rosa. Elas não significam
nada diferente do que realmente são. Sentir dor não significa que somos maus,
nem que outros sejam maus, assim como sentir felicidade não quer dizer que
somos bons. Não há interpretações, só há disposição e boa vontade para aceitar
e receber a experiência lá dentro. No coração aberto, o riso e as lágrimas se
mesclam. É um lugar de intensa contradição, um lugar rico, um banquete variado
de experiências que não podem ser racionalizadas, domadas, antecipadas, nem
entendidas.
O medo e o condicionamento nos
encorajam a rejeitar os aspectos da experiência que sejam novos, inesperados ou
que não nos pareçam seguros. A alma fica dividida quando uma parte da
experiência passa a ser vista como inaceitável. Passamos a ter bom e ruim,
inconsciente e consciente, desejado e não desejado. Dessa forma somos capazes
de ter uma experiência sem senti-la. Podemos fugir para a cabeça, nos
distanciar, nos desconectar emocionalmente. Ainda que este tipo de dissociação
seja compreensível quando se trata de uma reação a eventos traumáticos, ele
passa a ser disfuncional em resposta aos altos e baixos da vida diária.
Quando só estamos dispostos a aceitar
o que nos é familiar ou aquilo que pensamos que queremos, ficamos presos na
rotina e nos padrões do nosso passado. Ficamos estagnados emocionalmente e
intelectualmente. Ficamos rígidos, ego-centrados e previsíveis. A energia da
vida passa a ser investida na manutenção das defesas do ego, garantindo que o status
quo permaneça intacto.
Viver no coração significa deixar que
tudo entre. Significa estar com a experiência, mesmo que ela seja difícil ou
confusa. Para estar no coração, temos que adiar a tomada de decisões com
frequência, até que fiquemos completamente familiarizados com o conteúdo total
da nossa consciência.
Ficar no coração ajuda-nos a
assimilar os caprichos de nossa experiência, ainda que isso leve algum tempo
para acontecer. Quando não temos pressa, percebemos que as contradições
iniciais acabam se resolvendo sozinhas. Tudo vai ficando mais claro conforme
vamos honrando os variados pensamentos e sentimentos da nossa alma. É uma
função da nossa inteireza, quando sentida.
Tomar decisões antes de ter passado
algum tempo com todos os nossos pensamentos e sentimentos contraditórios, acaba
agravando qualquer que seja o conflito que estejamos experimentando em nossa
vida externa. Quando sentimos urgência ou pressão para solucionar ou decidir
alguma coisa, geralmente isso significa que estamos fugindo para a cabeça,
tentando fazer com que “alguma coisa aconteça” que ainda não está pronta para
acontecer. E, inevitavelmente, isso conduz a conflitos externos e a decepções.
As portas não se abrem, não importa com que frequência ou com que força
possamos bater nelas. Como não estamos em harmonia interna, não conseguimos
ficar em harmonia com os outros. Como não estamos em nosso próprio “fluxo”, não
conseguimos fluir com a vida conforme ela vai se manifestando ao nosso redor.
É preciso ter coragem para estar
presente na paisagem emocional interna quando a chuva e a neblina obscurecem a
vista. Quando a visibilidade é mínima, tudo o que podemos fazer é colocar um pé
na frente do outro. Quando um monte de conflitos e emoções se agitam na alma,
tudo o que podemos fazer é trazer gentilmente a consciência para onde estamos.
Se nos apressarmos no meio da chuva e da neblina, desviaremos do caminho e
cairemos. Um acidente vai nos atrasar muito mais de alcançar nosso objetivo do
que o mau tempo e, daí, vamos desejar ter sido mais pacientes.
Ser paciente conosco mesmos e com o
nosso próprio processo é o segredo de viver no coração. Podemos estar no
coração e não "saber" o resultado de uma situação. Na verdade, a
disposição “para estar sem saber” é essencial para estar presente aqui e agora,
seja o que for que estivermos experimentando. “Saber” quase sempre diz respeito
ao passado. Quando não precisamos mais saber, podemos ficar neste momento.
Paul Ferrini
O Processo de Afinidade e o Caminho
do Amor Incondicional e Aceitação.
domingo, 10 de novembro de 2013
AMIGO CARTA 18 DO BARALHO CIGANO
Imagem retirada da net
CÃO-CARTA 18 BARALHO CIGANO
Para falar desta carta escolhi este texto de Leonardo Boff que além da carta 18 percebemos várias outras cartas mas aqui a amizade valorizada e cuidada com amor, uma delícia de texto apreciem.
HÁ DE SE CUIDAR DA AMIZADE E DO AMOR
"A relação mais profunda é a experiência do amor. Ela traz as mais felizes realizações ou as mais dolorosas frustrações. Nada é mais misterioso do que o amor (...)
Todos esses valores, por serem os mais preciosos, são também os mais frágeis, porque mais expostos às contradições da humana existência.”, escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.
Eis o artigo.
A amizade e o amor constituem as relações maiores e mais realizadoras que o ser humano, homem e mulher, pode experimentar e desfrutar. Mesmo o místico mais ardente só consegue uma fusão com a divindade através do caminho do amor. No dizer de São João da Cruz, trata-se da experiência da “a amada (a alma) no Amado transformada”. Há vasta literatura sobre estas duas experiências de base. Aqui, restringimo-nos ao mínimo. A amizade é aquela relação que nasce de uma ignota afinidade, de uma simpatia de todo inexplicável, de uma proximidade afetuosa para com a outra pessoa. Entre os amigos e as amigas se cria como que uma comunidade de destino. A amizade vive do desinteresse, da confiança e da lealdade. A amizade possui raízes tão profundas que, mesmo passados muitos anos, ao reencontrarem-se os amigos e as amigas, os tempos se anulam, e se reatam os laços e até se recordam da última conversa havida há muito tempo. Cuidar da amizade é preocupar-se com a vida, as penas e as alegrias do amigo e da amiga. É oferecer-lhe um ombro quando a vulnerabilidade o visita e o desconsolo lhe oculta às estrelas-guias. São no sofrimento e no fracasso existencial, profissional ou amoroso que se comprovam os verdadeiros amigos e amigas. Eles são como uma torre fortíssima que defende o frágil castelo de nossas vidas peregrinas.
A relação mais profunda é a experiência do amor. Ela traz as mais felizes realizações ou as mais dolorosas frustrações. Nada é mais misterioso do que o amor. Ele vive do encontro entre duas pessoas que um dia cruzaram seus caminhos, se descobriram no olhar e na presença e viram nascer um sentimento de enamoramento, de atração, de vontade de estar junto, até resolverem fundir as vidas, unir os destinos, compartir as fragilidades e as benquerenças da vida. Nada é comparável à felicidade de amar e de ser amado. E nada há de mais desolador, nas palavras do poeta Ferreira Gullar, do que não poder dar amor a quem se ama.
Todos esses valores, por serem os mais preciosos, são também os mais frágeis, porque mais expostos às contradições da humana existência. Cada qual é portador de luz e de sombras, de histórias familiares e pessoais diferentes, cujas raízes alcançam arquétipos ancestrais, marcados por experiências bem-sucedidas ou trágicas que deixaram marcas na memória genética de cada um.
O amor é uma arte combinatória de todos estes fatores, feita com sutileza que demanda capacidade de compreensão, de renúncia, de paciência e de perdão e, ao mesmo tempo, comporta o desfrute comum do encontro amoroso, da intimidade sexual, da entrega confiante de um ao outro. A experiência do amor serviu de base para entendermos a natureza de Deus: Ele é amor essencial e incondicional.
Mas o amor sozinho não basta. Por isso, São Paulo, em seu famoso hino ao amor, elenca os acólitos do amor sem os quais ele não consegue subsistir e irradiar. O amor tem que ser paciente, benigno, não ser ciumento, nem gabar-se, nem ensoberbecer-se, não procurar seus interesses, não se ressentir do mal... O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta... O amor nunca se acaba (1COR 13, 4-7). Cuidar destes acompanhantes do amor é fornecer o húmus necessário para que o amor seja sempre vivo e não morra pela indiferença. O que se opõe ao amor não é o ódio, mas a indiferença.
Quanto mais alguém é capaz de uma entrega total, maior e mais forte é o amor. Tal entrega supõe extrema coragem, uma experiência de morte, pois não retém nada para si e mergulha totalmente no outro. O homem possui especial dificuldade para esta atitude extrema, talvez pela herança de machismo, patriarcalismo e racionalismo de séculos que carrega dentro de si e que lhe limita a capacidade desta confiança extrema.
A mulher é mais radical: vai até o extremo da entrega no amor, sem resto e sem retenção. Por isso seu amor é mais pleno e realizador e, quando se frustra, a vida revela contornos de tragédia e de um vazio abissal.
O segredo maior para cuidar do amor reside no singelo cuidado da ternura. A ternura vive de gentileza, de pequenos gestos que revelam o carinho, de sacramentos tangíveis, como recolher uma concha na praia e levá-la à pessoa amada e dizer-lhe que, naquele momento, pensou carinhosamente nela.
Tais “banalidades” têm um peso maior que a mais preciosa joia. Assim como uma estrela não brilha sem uma atmosfera ao seu redor, da mesma forma, o amor não vive sem uma aura de enternecimento, de afeto e de cuidado.
Amor e cuidado formam um casal inseparável. Se houver um divórcio entre eles, ou um ou outro morre de solidão. O amor e o cuidado constituem uma arte. Tudo o que cuidamos também amamos. E tudo o que amamos também cuidamos.
Tudo o que vive tem que ser alimentado e sustentado. O mesmo vale para o amor e para o cuidado. O amor e o cuidado se alimentam da afetuosa preocupação de um para com o outro. A dor e a alegria de um é a alegria e a dor do outro.
Para fortalecer a fragilidade natural do amor, precisamos de Alguém maior, suave e amoroso, a quem sempre podemos invocar. Daí a importância dos que se amam, de reservarem algum tempo de abertura e de comunhão com esse Maior, cuja natureza é de amor, aquele amor que, segundo Dante Alighieri, da Divina Comédia, “move o céu e as outras estrelas”, e nós acrescentamos: que comove os nossos corações.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
CIÚME OU MEDO? O Urso Carta 15
Imagem retirada da net.
CIÚME OU MEDO?
FANTASIAS NEGATIVAS NO RELACIONAMENTO.
O Urso no baralho cigano também pode expressar uma paixão e um ciúme doentio. Abaixo um texto sobre o assunto. Uma boa reflexão!
O ciúme é uma das
emoções mais dolorosas que podemos vivenciar. Ele pode ser obsessivo e
implacável. E pode levar a sensação de estar totalmente fora de controle. O
medo de perder alguém de quem dependemos pode ser apavorante. As pessoas que
são ciumentas estão de fato em guerra com um inimigo imaginário, que pode
roubar-lhe o amor.
No caso extremo, o
ciúme é semelhantemente a paranóia. As dicas aparecem em todos os lugares. Cada
palavra ou gesto assume um sentido assustador. Quando não está resolvido
definitivamente, o ciúme pode estragar um relacionamento. Mesmo que a vítima
dos ciúmes não se afaste fisicamente, ele recolhe as emoções. Amor e confiança
não podem florescer numa atmosfera de suspeita e ressentimento.
O ciúme, em
geral, pode ter motivos verdadeiros e imaginários. Como respondemos ao ciúme é
um assunto muito pessoal, porque envolve os nossos próprios níveis de confiança
em nosso valor e capacidade de ser humano. Quando nos sentimos íntegros e valiosos,
não somos atormentados por acessos de ciúme e suspeitas. Ser ciumento é
sentir-se inseguro, inadequado e sem valor. Mesmo que um pouco de ciúme possa
ser normal em um relacionamento, pode sair do controle e se tornar destrutivo
quando alimentado por falta de confiança em si mesmo.
O ciúme pode magoar, além
do objeto do nosso sentimento, a nós mesmos, porque corrói nosso sentido de
ser. Se você se encontrar batalhando com o ciúme, tente usar esses sentimentos
tortuosos para começar a se ajudar.
Primeiro de tudo: tenha a certeza de que não
está exagerando os sentimentos negativos e desvalorizando os positivos. Ao se
permitir ser tomado por esses sentimentos, cedendo a eles, você está se fazendo
sentir pior do que deveria. Você pode parar este movimento, em direção
negativa, ao apontar o verdadeiro problema, a autoestima. O primeiro passo é
conter o ciúme. Fale sobre ele. Se ficar se preocupando com ele ou cedendo as
suas atitudes suspeitas só vai servir para avivar as fantasias negativas a
respeito do seu amante.
Expressando o ciúme através de suspeitas e acusações,
não apenas aumenta o poder que este tem sobre você, como também afasta seu
parceiro. Comece a canalizar a energia gasta em preocupações para se sentir
melhor com você mesmo. Tente escrever todas as coisas que gosta em você. Confie
nessas afirmativas pense nelas e se lembre delas. Pense também o que precisa
melhorar em você.
É útil tentar imaginar o que seu parceiro gostaria em outra
pessoa, pois provavelmente serão qualidades que você acha que não tem. Não
tente ser como esta outra pessoa, mas deve ter alguns aspectos de sua
personalidade que você queira trabalhar e talvez mudar. Explore esses aspectos
não por medo e nem para a pessoa com quem você vive, mas pra você mesma.
Melvyn
Kinder e Connell Cowan Doutores em Psicologia, conferencistas e autores de
diversos livros. Fonte: - Extraído do livro Maridos e Mulheres
domingo, 27 de outubro de 2013
ALECRIM!!!!
Descobertas novas propriedades medicinais no alecrim
Presente que ganhei de uma cliente e na qual me deu muita alegria, quem me conhece sabe que sou fã dessa planta , sempre quis a cultivar mas nunca vingava, daí um dia numa grata surpresa ganhei já plantada e pegadinha um pé de alecrim que está alegrando demais a minha vida e a minha casa.
Pesquisadores americanos
fizeram descobertas de novas propriedades medicinais no
alecrim. Passou a ser, também, um grande aliado para a agilidade
mental e pode ser usado para combater e tratar a
Doença de Alzheimer, forma mais comum de demência, que atinge mais de 5 milhões
de pessoas em todo o mundo.
Para
testar por si mesmo o resultado deste estudo,
experimente esmagar, ou picar, um punhado de folhas de alecrim e cheire
profundamente. Em seguida resolva palavras cruzadas. Verá que poderá atingir um
tempo recorde.
A descoberta ocorreu
depois de um estudo junto a 20 trabalhadores de escritório. Aos voluntários
foram dados testes matemáticos de subtração, e tarefas específicas
para avaliar a rapidez de processamento mental de novas informações. As
avaliações foram repetidas antes e depois de cheirar folhas de alecrim.
Os funcionários com
melhor desempenho eram aqueles com maior concentração do composto
1, 8-cineol, abundante no alecrim. Com este resultado os
pesquisadores mostraram-se empenhados em desenvolver novos estudos, que
acreditam, podem elevar
a aromaterapia a outro patamar.
O grande impulso que
proporciona à função cerebral só reforça a lista
de benefícios do alecrim. Esta erva possui um longo histórico
de cura. Popular como ingrediente principal em produtos de higiene pessoal,
também pode ser usada para repelir pulgas e piolhos, ou tratar problemas
capilares. O alecrim é tão versátil em suas propriedades que funciona como
analgésico, adstringente, antidepressivo, antireumático, antisséptico, e
antiespasmódico.
Suas folhas são ricas em antioxidantes,
que protegem nossas células contra os radicais livres. Estes, os responsáveis
pelo surgimento do câncer e de doenças cardíacas, entre outros malefícios à
saúde.
O alecrim é cheio de estatísticas positivas em todo o planeta.
Nos países onde seu uso é tradicional nas refeições diárias o câncer e as
doenças degenerativas têm índices significativamente baixos.
Experimente incorporar esta erva como tempero para garantir o acesso a
seus benefícios. E na próxima vez que comprar alecrim, separe um galho, ou
dois, e plante num vaso pequeno. Assim, estará mais à mão todas as vezes que
precisar de maior clareza mental, de cuidar dos cabelos, ou de aliviar dores,
num exemplo.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Algumas pessoas estavam tranquilamente na piscina de um hotel, quando de...
Que espetáculo, simplesmente amei!
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Secret Garden - Poéme
Há anos atrás eu atendia com massoterapia e uma das preferidas com certeza essa música, nunca cansarei de ouví-la pois traz tranquilidade, calma e nos leva a um mundo só nosso de boas lembranças. Minha alma fica feliz ao ouvir. :)
domingo, 13 de outubro de 2013
CURSO DE ALINHAMENTO DE CHAKRAS!
Curso de alinhamento de chakras com os cristais realizado nos dias 26,27 e 28 de julho deste ano, no sítio Vilela em Igarapé. Fotos tiradas antes do ritual de vivência feito sob o luar a uma temperatura de uns 6 graus, realmente estava muito frio; mesmo estando perto da fogueira que ficou acesa até as 6 da manhã do dia seguinte. Foi uma experiência rica e única, quem participou sabe do que estou falando. Agora estou habilitada a trabalhar também com o alinhamento sempre em busca da cura ajudando àqueles que me procuram, sendo seus problemas de saúde mental, espiritual ou emocional. Mais um curso e um rico aprendizado sobre os cristais e seu uso na energização e equilíbrio dos chakras. Neste curso que esperei há anos para fazê-lo, mas acredito que tudo tem uma hora certa para a realização dos nossos ideais, fiz novas amizades e os encontros com a terapia e seu uso continuam até os dias de hoje. Só tenho a agradecer a Deus, a espiritualidade maior; ao mestre Léo Vilela e a todos os participantes deste curso que foi maravilhoso! Namastê!
domingo, 6 de outubro de 2013
Despertadores!
Na Índia os
mestres sempre dizem:
“Os problemas
são despertadores que tentam acordar as pessoas para a vida.”
Aproveite para
acordar logo, antes que o próximo despert-a-dor
faça mais barulho.
Pense nisso: O que
essa dificuldade está querendo mostrar a você
Problemas são
avisos que a vida nos envia para corrigir algo que não estamos fazendo bem.
Problemas e
doenças são sinais de emergência para que possamos transformar nossas vidas.
Aliás, problemas e
doenças guardam muita semelhança entre si.
Infelizmente, a
maioria das pessoas, quando fica doente, cai num lamentável estado de
prostração ou simplesmente toma remédio para tratar os sintomas em vez de fazer
uma pausa para refletir sobre os avisos que essa doença está enviando.
São poucos os que
se perguntam: "Por que meu organismo ficou enfraquecido e permitiu que a
doença o atacasse?"
Uma doença é
sempre um aviso, embora muita gente não preste atenção nele.
Assim como os
problemas, os sintomas vão piorando na tentativa de fazer com que você entenda o
recado.
No começo pode ser
uma leve dor de cabeça um recado para que você pare e analise o que está
faltando em sua vida.
Mas você não tem
tempo, toma um analgésico e nem percebe direito que a dor está aumentando.
Então a dor piora,
mas você vai à acupuntura para ali-viá-la e não presta atenção quando o
médico diz que o tratamento é paliativo e que você precisa mudar seu estilo de
vida para eliminar as causas da doença.
As doenças são
recados que precisamos levar a sério, principalmente as doenças que se repetem.
Dores de cabeça,
alergias de pele, má digestão, todos esses distúrbios querem nos mostrar algo.
Saber procurar e
achar as causas deles é uma atitude muito sábia.
Nossos inimigos,
da mesma forma que os problemas e as doenças, são gritos de alerta para
cuidarmos de algo que não está certo em nossa vida.
Quando os ouvimos
com atenção, nossos inimigos podem se transformar em maravilhosas alavancas de
crescimento pessoal.
Texto: Despertadores
Autor:
Roberto Shinyashiki
sábado, 7 de setembro de 2013
domingo, 1 de setembro de 2013
Há tempos - Legião Urbana (Melhor qualidade do youtube) Clip Original de...
Renato Russo mostra cartas de tarô acompanhando a letra da música,
observem, muito legal!
:)
terça-feira, 16 de julho de 2013
Festa Espanhola Niver de Robson Pinheiro!
Aniversário de Robson Pinheiro e a festa foi à Espanhola, foi tudo de bom, só tenho a agradecer a acolhida e que para minha amiga Andréa e eu só podemos dizer que foi uma honra.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Mude sua Frequência para Mudar sua Realidade - Christie Marie Sheldon
Há muito tempo eu queria postar algo parecido, mas esse vídeo supera todas as expectativas, vale a pena vê-lo até o fim!
Vale cada palavra!
:)
O PODER DO ANIL!
Anil, uma arma
espiritual. -
A aura nada mais é do que um escudo, quando estamos desanimados, com o nosso emocional abalado, nossa aura apresenta falhas que permitem ou facilitam a impregnação de fluidos negativos em nosso corpo.
Por ser uma cor que esta entre o azul e o violeta que são as cores da aura espiritual humana.
O anil fortalece a aura humana ao entrar em contato com o corpo de uma pessoa, pois ele se mistura com a aura.
É justamente esse fortalecimento da aura causada pelo banho de anil que causa o afastamento das más influências da vida da pessoa.
O anil é vendido no mercado de duas formas:
Em Pedra e em liquido.
OBS: ESSE PRODUTO NÃO É PREJUDICIAL PARA A PELE.
A aura nada mais é do que um escudo, quando estamos desanimados, com o nosso emocional abalado, nossa aura apresenta falhas que permitem ou facilitam a impregnação de fluidos negativos em nosso corpo.
Por ser uma cor que esta entre o azul e o violeta que são as cores da aura espiritual humana.
O anil fortalece a aura humana ao entrar em contato com o corpo de uma pessoa, pois ele se mistura com a aura.
É justamente esse fortalecimento da aura causada pelo banho de anil que causa o afastamento das más influências da vida da pessoa.
O anil é vendido no mercado de duas formas:
Em Pedra e em liquido.
OBS: ESSE PRODUTO NÃO É PREJUDICIAL PARA A PELE.
Retirado do grupo Crystal Espaço Terapia do facebook.
domingo, 12 de maio de 2013
MÃE!
Mãe
Mãe não entende se você não come tudo
que está no prato.
Mãe não aceita desculpas do tipo 'Se os outros podem, por que eu não posso?'.
Mãe responde: 'Os outros não
são meus filhos'.
***** Mãe adora ouvir o barulho da fechadura quando o filho chega. Mãe tem cheiro de banho, tem cheiro de bolo, tem cheiro de casa limpa. ***** Mãe fica assustada quando vê o caso daquela modelo que morreu de anorexia: 'Eu já falei pra você comer tudo!' Mãe fica assustada quando lê notícia de assalto. Mãe fica assustada quando lê notícia de acidente. Mãe fica assustada quando lê notícia de briga. Mãe fica assustada quando lê notícia. Mãe fica assustada. ***** Mãe não está nem aí para o que os outros pensam. Mãe foge com o filho para o Egito, montada num burrico. Mãe tem sonho. Mãe tem pressentimento. Mãe tem sexto sentido – e sétimo, oitavo, nono, décimo. Mãe não faz sentido (para quem não é mãe). ***** Mãe chora ao pé da cruz. Mãe chora em rebelião. Mãe chora se o filho é messias ou bandido. Mãe acredita. Mãe não pode ser testemunha no tribunal. Mãe é café com leite. Café com leite, pão com manteiga, biscoito, bolacha de água e sal, banana cozida. E ainda faz você levar um pedaço de bolo pra casa. ***** Mãe só tem uma, mas é tudo igual. Mãe espera o telefone tocar. Mãe espera a campainha tocar. Mãe espera o resultado do vestibular. Mãe espera o carteiro. Mãe moderna espera e-mail. Mas espera. Mãe sempre espera. ***** Mãe ama. Assim, verbo intransitivo, como queria Mário de Andrade. Porque, se é mãe, já se sabe o que ela ama. A culpa é da mãe, dizem os freudianos superficiais. Os verdadeiros freudianos sabem que, sem mãe, nada feito. ***** Uma amiga costuma dizer: 'Pai é palhaço, mãe é de aço'. A frase é interessante, porque o aço é uma liga de ferro e carbono. Ferro é o símbolo da força; carbono é o elemento presente em todos os organismos vivos. A mãe constitui a liga entre a fragilidade e a força do indivíduo. Não há algo mais vulnerável e mais sólido que a maternidade. Mãe é de aço. ***** A esta altura, você deve estar perguntando: 'Mas por que esse cara está falando tanto de mãe?' A verdade é que eu não sei. Talvez seja porque a palavra mãe não tenha equivalente. Já notaram? Mãe só rima com mãe. ( sem autoria conhecida ) |
quarta-feira, 8 de maio de 2013
O VOO DA ÁGUIA!
Imagem retirada da net.
O VOO DA ÁGUIA
Entre as aves, a águia é a que vive mais, cerca de setenta
anos. Mas para atingir a essa idade, aos 40 ela deve tomar uma difícil decisão:
nascer de novo.
Pois aos 40- anos unhas ficam compridas e flexíveis,
dificultando agarrar as presas com as quais se alimenta. O bico, alongado e
pontiagudo, se curva. As asas, envelhecidas e pesadas, dobram-se sobre o peito,
impedindo-a de empreender voos ágeis e velozes.
Restam à águia duas alternativas: morrer ou passar por uma
dura prova, ao longo de 150 dias. Essa prova consiste em voar para o cume de
uma montanha e abrigar-se num ninho cravado na pedra. Ali, ela bate o bico contra
a pedra até quebrá-lo. Espera, então, crescer o novo bico, para poder arrancar
as suas unhas.
Quando as novas unhas despontam, a águia puxa as velhas penas
e, após cinco meses, crescidas as novas, ela atira-se novamente a voo, pronta
para viver mais trinta anos.
Aprendi que, ao longo da existência, a possibilidade de nossa
sobrevida depende, muitas vezes, do seguir o exemplo da águia. Quem se entrega,
abatido, ao peso do sofrimento e das dificuldades, tende a abreviar seus dias.
Deixa de viver como quem voa e passa a sobreviver como um réptil que rasteja.
Reaprender a voar é ousar recolher-se para começar de novo.
Eis a sabedoria de todas as religiões tradicionais ao exigir de seus noviços um
tempo de reclusão. O mesmo ocorre em muitas nações indígenas, quando o jovem,
para ser considerado adulto, é recolhido a uma cabana isolada, onde o xamã o
submete a provas e o introduz a conhecimentos específicos.
Mas é preciso voar até a montanha. De cima, vê-se melhor.
Talvez por isso Deus, ao criar o ser humano, tenha colocado a cabeça acima do
coração. Ver com as emoções é correr risco de desfigurar os desenhos. Os
contornos mostram-se muito mais nítidos quando observados com serenidade.
E saber esperar. Primeiro, ousar perder o que envelheceu: o
bico, as unhas, as penas. Despojar-se do que atravanca os nossos passos.
Segundo, aguardar pacientemente o tempo da maturação. Enfim, dar o salto
pascal, abrir as asas para a vida e, sem medo, empreender a voo rumo a novos
horizontes.
(do livro Alfabeto, Frei Betto, Ed. Ática).
sábado, 20 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
NAMORO VIRTUAL OLHA O PERIGO!
O príncipe é um ladrão
Seduzidas por
estelionatários, muitas mulheres bem-sucedidas dão dinheiro a
"namorados" que conheceram pela internet, até perceberem o golpe
Verônica Dantas |
Arte: Edi Edson
veronica.dantas@folhauniversal.com.br
Quando conheceu o americano Andrew
pela internet, em junho deste ano, a professora de inglês Maria Cecília achou
que sua espera por um novo amor havia terminado. Aos 43 anos, 19 deles
dedicados a um casamento que acabou em 2010, ela se sentia pronta para viver
aquele romance. “Ele me pegou pelo lado mais fraco”, conta a catarinense.
“Dizia acreditar em Deus, ser solitário, sem família, sem amigos, e assim foi
ganhando minha confiança.”
Andrew tinha uma
história de vida triste, perdeu os pais ainda criança e estava viúvo havia 5
anos. Bem-sucedido profissionalmente, ele agora pensava em passar o resto da
vida ao lado de Maria Cecília. O que ela não sabia é que tudo que ele disse e
escreveu em quase 2 meses de relacionamento virtual era mentira. As fotos
enviadas por e-mail eram roubadas da internet e o nome usado por ele era falso.
Só após remessas em dinheiro que totalizaram R$ 20 mil para o suposto Andrew,
ela se deu conta de que havia caído num grande golpe – e que o príncipe
encantado não existia.
Maria Cecília não é seu nome verdadeiro. Como todas as mulheres com histórias parecidas em várias partes do mundo, ela agora se sente humilhada e tem vergonha de falar sobre o assunto, inclusive para a família. “Eu sou uma pessoa esclarecida, estou na segunda pós-graduação e, mesmo assim, caí na lábia de uma pessoa sem escrúpulos. Isso dói mais que o dinheiro que perdi”, lamenta.
A catarinense foi
mais uma vítima do “romance scam”, termo que é utilizado internacionalmente para
identificar um golpe organizado que tem como alvo pessoas cadastradas em sites
de relacionamento, emocionalmente vulneráveis e com mais de 40 anos. Em todos
os casos, o “scammer” (golpista) usa um perfil falso, computadores públicos e
argumentos suficientes para convencer suas vítimas que são europeus ou
americanos, viúvos, com filhos e à procura de um relacionamento sério.
Os nigerianos são hoje apontados como os principais golpistas na maioria das denúncias registradas – constatação feita após o rastreamento dos IPs (identificador de origem na internet) usados na comunicação com as vítimas. A fraude, aliás, é admitida pelo governo daquele país africano de 140 milhões de habitantes. Lá esse estelionato se enquadra no golpe do 419 (o 171 nigeriano), conhecido ainda como fraude da antecipação de pagamentos.
Dados do Internet
Crime Complaint Center (IC3) – site criado pelo Federal Bureau of Investigation
(FBI) e pelo National White Collar Crime Center (NW3C) para receber denúncias
de crimes cibernéticos nos Estados Unidos – indicam que só no ano passado mais
de 5,6 mil americanos caíram na conversa dos golpistas do amor e cada um
relatou ter perdido, em média, o equivalente a R$ 18 mil.
Um estudo da
University of Leicester, apresentado na conferência anual da Sociedade
Britânica de Psicologia em abril deste ano, estimou em 230 mil o número de
vítimas do “romance scam” na Inglaterra desde 2008, quando a fraude começou a
ser aplicada no Reino Unido. A estimativa do levantamento é que o golpe tenha
causado a todas as vítimas um prejuízo médio anual de cerca de R$ 120 bilhões.
Em julho, o jornal australiano “The
Sydney Morning Herald” publicou uma reportagem sobre “romance scam” e divulgou
que as perdas financeiras com o golpe na Austrália foram de cerca de R$ 44
milhões só no ano passado, com um prejuízo médio estimado de R$ 40 mil por
vítima.
Embora esse tipo de
golpe já tenha causado prejuízos financeiros e emocionais também no Brasil,
país que atingiu 82,4 milhões de usuários de internet no primeiro trimestre do
ano, segundo o Instituto Ibope, ainda não existem dados que indiquem o número de
vítimas por aqui. De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Crimes
Cibernéticos (IBCC), Wanderson Castilho, não existem números oficiais,
principalmente porque as pessoas sentem vergonha de assumir que caíram em um
golpe e, quando assumem, não sabem direito a quem recorrer. “Nossa legislação
não acompanha a velocidade da internet. A Lei Azeredo ficou em discussão desde
1999”, critica o perito em crimes cibernéticos, referindo-se ao projeto de lei
sobre crimes da internet aprovado em maio último após 13 anos de intensas
discussões na Câmara dos Deputados.
Sabe-se que há um
número cada vez maior de pessoas que se envolvem com estelionatários do amor
graças, principalmente, à iniciativa de pessoas como a blogueira Meg D., que em
2010 criou o http://meg-golpistasvirtuais.blogspot.com.br com
o propósito de ensinar vítimas a se livrar dos “scammers”. Colaboradora de
sites anti-scam como o http://www.scamalert4u.com (que
registra e-mails de fraudadores), em janeiro ela decidiu postar informações
sobre os tipos de mensagens usadas por golpistas e como eles costumam agir.
“Hoje o foco maior do blog é publicar o endereço de e-mails de golpistas. É a única
arma realmente efetiva no combate aos crimes praticados por eles”, diz Meg,
cujo blog recebe, em média, 800 acessos por dia.
Outro blog que se
empenha em publicar denúncias contra “scammers” é ohttp://forascammer.blospot.com.br,
administrado por Vânia L. Desde que o blog foi criado, há cerca de 1 ano, ela
já recebeu quase 500 denúncias, uma delas sobre um golpista que tirou R$ 70 mil
reais de uma mineira, em um momento em que ela estava emocionalmente
fragilizada: havia perdido o pai e a mãe poucos meses antes de começar a
conversar com o golpista.
Nos dois blogs há
links para que as vítimas façam denúncias às autoridades competentes, dentro e
fora do País, entre elas a Polícia Federal. A Folha Universal procurou a
Polícia Federal em busca de informações sobre o assunto, mas a assessoria de
imprensa do órgão informou que a apuração de crimes cibernéticos é competência
da Polícia Civil. A divisão de comunicação e jornalismo da Polícia Civil do
Distrito Federal, por sua vez, informou não dispor de nenhuma autoridade para
atender ao pedido de entrevista.
Wanderson
Castillho, que também preside a empresa de segurança da informação E-Net
Security e já atendeu mais de 30 vítimas do “romance scam” nos últimos 3 anos,
conta ter identificado os golpistas em todos os casos para os quais foi
contratado. “Mas eu não pude fazer nada porque não sou autoridade. Além disso,
eles não acatam decisões que não sejam do país deles.”
Procurada pela
reportagem, a Embaixada da Nigéria no Brasil admitiu que o golpe virtual por
meio de namoro online é realidade no país, mas não apenas nele. “A insinuação
de que a fraude é peculiar apenas na Nigéria ou perpetuada a partir da Nigéria
não é senão falácia”, informou, por e-mail, o Ministério de Informação e
Educação da embaixada em Brasília (DF). “Embora reconhecendo o fato de que
poucos nigerianos podem ter essa forma ilegal de ganhar a vida, deve-se notar
que um grande número de nigerianos é igualmente vítima desse crime organizado”,
diz em nota oficial.
Ainda de acordo com
a embaixada, a Nigéria colabora com a United Nations Office on Drug and
Organized Crimes para combater fraudes na internet e mantém, desde 2003, uma
comissão de crimes econômicos e financeiros para investigar casos de extorsão
na internet, o Economic and Financial Crimes Commission (EFCC). Em julho, o
órgão divulgou a foto de Bike John Niye (veja imagem na página 16), um
estelionatário de 22 anos condenado a 1 ano de prisão após ter deixado pistas
de seu golpe. Usando nome falso, o rapaz convenceu a americana Laura Wallmam,
que conheceu num site de namoro, a lhe entregar o equivalente a mais de R$ 100
mil.
O golpista se apresentou à vítima
como um empresário que precisava da “ajuda” dela para comprar bens. Por
orientação dele, a americana enviou pelo correio um pacote com um ursinho de
pelúcia e um tipo sofisticado de celular. Dentro do ursinho havia dinheiro e
uma fotografia da vítima. O pacote, endereçado a Toby Encore (nome falso) no
subúrbio de Lagos, capital da Nigéria, tinha um número de telefone, o que
acabou levando a polícia nigeriana ao golpista.
As investigações
revelaram que o nigeriano havia recebido várias somas em dinheiro por meio da
Western Union, empresa de transferência de valores com 480 mil pontos de
atendimento espalhados por mais de 200 países. Para receber o dinheiro, o
golpista usava documento falso, que destruía após sacar a quantia
enviada.
Em fevereiro deste
ano, o tabloide britânico “Daily Mail” publicou uma história parecida sobre
envio de dinheiro. Vicky Fowkes, de 59 anos, também foi enganada por um falso
namorado que conheceu pela interntet e entregou a ele suas economias da vida
inteira. Um suposto engenheiro civil que dizia se chamar John Hawkins e vivia
na Inglaterra estaria na Nigéria a trabalho. Quando disse que retornaria à
Inglaterra e poderia encontrá-la, teria sido impedido de sair do país por dever
impostos. A quantia que ele pediu à Vicky Fowkes foi o equivalente a mais de R$
100 mil.
No caso da
catarinense Maria Cecília, citada no início desta reportagem, a verdade só veio
à tona quando, depois de esperar o suposto Andrew durante horas no Aeroporto de
Navegantes (SC), ela recebeu o contato de um homem se dizendo advogado de
Andrew e informando que ele não havia embarcado em Johannesburgo, na África do
Sul, porque tinha pego, por engano, uma mala com cocaína e, por isso, estava
detido na imigração. “Mesmo depois de eu ter enviado quase R$ 20 mil, continuam
tentando me convencer de que estão falando a verdade”, revolta-se ela.
Um estudo da
University of Exeter School of Psychology, encomendado pelo Escritório de
Comércio do Reino Unido, revelou que pessoas que já foram vítimas de golpe
estão propensas a cair em um novo, dos mesmos fraudadores. Um truque usado
pelos golpistas, diz o estudo, é o contato de um suposto advogado, funcionário
do governo ou da polícia do país do golpista oferecendo algum tipo de
solidariedade.
A paulistana Ana
Cláudia, de 44 anos, não chegou a enviar dinheiro ao “pretendente virtual” que
conheceu no Facebook em julho, mas acreditou que estava conversando com um
viúvo de Londres que se chamava John Webb e dizia ser engenheiro naval.
Acreditou também quando ele disse que viajaria para a Austrália. E teria
acreditado mais se a história inventada não fosse tão mirabolante (veja trechos
das mensagens enviadas nesta página).
A designer gráfico Bianca, de 39
anos, também desconfiou da história triste do engenheiro civil com sobrenome
brasileiro que morava em Londres e não enviou os US$ 900 (R$ 1,8 mil) que ele
queria para uma “emergência”. Mesmo assim, Bianca fez uma denúncia à delegacia
de crimes cibernéticos em São Paulo. “A mulher que me atendeu disse que, se
fosse eu, não mexeria com o assunto. Fiquei com medo”, diz a moça, que conheceu
o golpista no site de namoro EBDA, voltado ao público evangélico.
A amazonense Renata, 40 anos,
também conheceu um golpista em um site evangélico, o Amor em Cristo. Dizendo
ser divorciado, sem filhos e interessado em casar, o suposto americano
convenceu Renata a enviar dinheiro. “Tinha muitas dúvidas sobre o que ele dizia
e, mesmo assim, acreditei”, arrepende-se ela, que tirou tudo o que tinha na
poupança (R$ 300) e fez um empréstimo bancário de R$ 1,7 mil, que vai pagar em
24 parcelas.
Ela ‘caça’ golpistas
A tentativa de golpe que um suposto russo tentou
aplicar em Márcia, de 50 anos (foto ao lado, escurecida a pedido), a incentivou
a virar caçadora de “scammers”. A abordagem foi feita pelo Facebook em fevereiro
e a troca de mensagens durou 37 dias. “Na segunda mensagem já comecei a achar
muito amor para quem só tinha fotos. Peguei parágrafos e joguei no Google para
descobrir de onde tirava tantas palavras apaixonadas.”
A partir do que leu sobre “scammers”,
Márcia ficou esperando que ele anunciasse a tal viagem à África. O golpista
pediu US$ 2 mil (R$ 4 mil). “Como não enviei, o amor acabou naquele dia mesmo”,
diverte-se, dizendo que é muito fácil identificá-los. “São sempre viúvos e com
filhos, a esposa morreu de câncer ou acidente, os pais também morreram,
geralmente são filhos únicos e não têm amigos.”
Cadastrada no site de
relacionamento Par Perfeito, ela costuma rastrear e-mails suspeitos e faz
buscas de imagens no Google. Os IP’s, diz ela, são normalmente do Reino Unido,
dos EUA e da África.
Fragilidade exposta
O envolvimento amoroso em um momento onde há
fragilidade emocional pode propiciar dificuldade de discernir o certo e o
errado, o bom e o ruim, o saudável e o patológico. A afirmação é do psiquiatra
Luiz Cuschnir, idealizador e coordenador do Gender Group do Instituto de
Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo ele, a carência
afetiva, quando em uma dimensão maior do que a possibilidade de reflexão, leva
a uma cegueira.
“Se há um terreno fértil com essa
fragilidade e se superpõem fantasias que fazem parte do mundo interno emocional
da pessoa, ela pode perder-se e agir de uma forma sem o controle necessário
para não fazer o que não deve de acordo com seus valores e possibilidades”, diz
Cuschnir, criador do Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher
(Iden), ao comentar sobre o fato de muitas pessoas enviarem dinheiro aos
golpistas.
A perda do dinheiro, no entanto,
é apenas um detalhe nas histórias das vítimas. No estudo da University of
Leicester, apresentado na Conferência Anual da Sociedade Britânica de
Psicologia em abril, depressão, culpa, vergonha, constrangimento, raiva e medo
foram apontados como os principais efeitos que aparecem depois de um golpe
emocional. “A pessoa que foi vítima de um golpe romântico deu tudo de si”, disse
ao jornal australiano “The Sydney Morning Herald” o psicólogo forense Donald
Thomsom, da Deakin Universtity Australia.
A experiência traumática, analisa
Cuschnir, pode servir de aprendizado. “Dar outros valores à vida amplia os
horizontes e indica caminhos novos que podem ser de muita valia para quem
sofreu essas perdas”, analisa o psiquiatra. Na opinião de Erica Queiroz, especialista
em relacionamentos e autora do livro “O amor está na rede”, a internet ainda é
o melhor lugar para se encontrar alguém quando a juventude já ficou para trás.
Ter sido vítima de um golpe, segundo ela, não significa que a pessoa tenha de
desistir de sua busca pela felicidade. “É só não acreditar que existe príncipe
encantado.”
Erica observa que existem golpes
em todos os lugares, não só na internet. “O problema é que a vítima, na maioria
dos casos, está com baixa autoestima e se apaixona por uma ilusão.” Uma maneira
de se proteger, diz, é não se relacionar com estrangeiros. “Se já é difícil checar informações aqui, imagine de
fora.”
http://www.folhauniversal.com.br/capa/noticias/o-principe-e-um-ladrao-14658.html
publicado em 16/09/2012 às 00h00.
publicado em 16/09/2012 às 00h00.
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